Na busca por inovação, é comum focar na “grande ideia inovadora”, mas o esforço não se encerra aí. A partir dessa ideia, há uma jornada crucial para determinar seu sucesso ou fracasso. Em projetos de design thinking, frequentemente encontramos dificuldades nas etapas que seguem a geração de ideias. Perguntas como “O que faço agora?” e “Quais são os próximos passos?” surgem, enquanto a ansiedade para transformar a ideia em inovação real começa.
O processo de validação de uma ideia inovadora desempenha um papel vital no resultado final, podendo alterar completamente a ideia inicial. O objetivo da validação é expor a ideia a um ambiente real de funcionamento, controlando as variáveis e obtendo evidências sobre sua desejabilidade, viabilidade e factibilidade para todos os usuários e stakeholders. Simular o funcionamento da ideia em situações controladas permite aprendizados rápidos e reduz o risco de grandes investimentos através de pequenos testes, utilizando uma estrutura mínima (MVP) para representar a solução e seu valor entregue.
Identificação das Propostas de Valor: Identifique as principais propostas de valor que sua ideia oferece aos usuários. Pergunte-se qual problema ela resolve.
Definição das Funcionalidades Principais: Determine as principais funcionalidades necessárias para entregar esses valores. Qual a estrutura mínima que você pode construir para suportar o funcionamento da ideia?
Aplicação em Ambiente Real: Teste a ideia/solução em um ambiente real para obter aprendizados e fazer ajustes. A ideia inicial resolve o problema de fato?
Para criar um plano de validação de uma ideia, seja um produto ou serviço, siga estes passos:
Defina a Ideia e Suas Propostas: Detalhe a ideia inovadora, descrevendo suas funcionalidades e o motivo de cada uma existir. Explore as principais dores e necessidades que sua solução atende e como pretende solucioná-las.
Desenvolva Hipóteses: Cada ideia visa resolver um problema específico. Coloque todas as suposições em cheque. Detalhe todas as suposições e hipóteses que sustentam a teoria de que a ideia é desejável e exequível.
Classifique as Hipóteses: Classifique as hipóteses em termos de desejabilidade, factibilidade e viabilidade. Selecione as suposições mais críticas que podem invalidar a ideia se resultarem negativas.
Crie Testes Simples e Objetivos: A partir das hipóteses críticas, desenvolva um conjunto mínimo de experimentos que representem o núcleo da ideia inovadora. Determine as condições de sucesso para validar as hipóteses. Para outras funções e hipóteses, crie experimentos adicionais que possam ser integrados ao experimento principal para avaliar características específicas da solução.
Execute e aprenda rápido: A execução do processo de validação exige uma mentalidade ágil e desapego da solução original. A máxima é: apegue-se ao problema, não à solução.
A mentalidade que deve permear todo o processo é que a validação é uma continuação do processo criativo de ideação. Agora, a ideia é minimamente construída e exposta a situações reais para ciclos contínuos de aprendizado e novas criações, testando sua efetividade e aumentando sua aderência ao cenário real.
Concluindo, a validação consiste em grande parte em testar todas as ideias e hipóteses que a sustentam, podendo alterar completamente o rumo da solução. Por isso, é crucial uma abordagem estruturada para impulsionar a solução, encontrar novas ideias, mitigar riscos e, finalmente, inovar.
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