Etapas da Inovação

Lucas | Inovação
19 Jul, 2024 | Atualizado em 22 Ago, 2024
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As Etapas da Inovação 

       No Avantt.i, entendemos que o processo de inovação, seja para produtos, serviços ou o próprio negócio, envolve algumas etapas principais: a VISÃO, que orienta os esforços; a CRIAÇÃO, que gera várias rotas a seguir; e a EXECUÇÃO, baseada em técnicas de implementação de projetos de inovação. Esses esforços visam entregar um RESULTADO esperado. 

       De maneira simplificada, todas as empresas passam por essas etapas, seja de forma estruturada, simultânea ou desordenada. Nosso objetivo aqui é explorar a interseção entre as etapas de criação e execução, onde ocorrem a validação e os testes. Considerando que "uma inovação, no sentido econômico, só é completa quando há uma transação comercial envolvendo uma invenção", podemos afirmar que a inovação deve gerar valor para alguém. Assim, ela tem mais chances de sucesso quando tratada como um processo científico, onde hipóteses são criadas com base em nossas crenças de desejabilidade e viabilidade técnica e econômica. Se validadas ou invalidadas, essas hipóteses confirmam ou rejeitam a solução adotada. 

       A validação é essencial em um processo que precisa lidar com riscos e incertezas constantemente. Análises criteriosas de possíveis soluções podem poupar esforços valiosos, ajudar na priorização de recursos e permitir decisões mais rápidas e corretas para o crescimento do negócio. 

O Processo de validação 

       Em um processo de validação, é necessário começar pelas hipóteses. Ao escolher seguir por uma ideia após sua criação, é preciso dar um salto de fé, ou seja, mesmo baseados em estudos e pesquisas, assumimos algumas crenças como verdades, mesmo que ainda carreguem incertezas. Por exemplo, a prática de esportes é uma tendência, e a preocupação com a saúde é crescente. A Jundu teve que assumir que essas pessoas gostariam e usariam quadras de esportes de areia, o que foi um salto de fé inicial posteriormente validado. 

       Para validar esses saltos de fé, desenvolvemos hipóteses, que podem ser divididas em três principais tipos: 

  • Hipóteses de Desejabilidade: Alguém quer o que estamos oferecendo? Pagariam ou dedicariam tempo para usar isso? 

  • Hipóteses de Viabilidade Técnica: Somos capazes de produzir e criar em escala o que oferecemos? Temos recursos e parceiros para isso? Conseguimos executar os processos necessários? 

  • Hipóteses de Viabilidade Econômica: A conta fecha? Conseguimos gerar resultado positivo? 

Pensando em um canvas de modelo de negócios, podemos posicionar essas hipóteses validando diferentes áreas do negócio. 

As hipóteses de negócios 

       Para definir as hipóteses, é preciso entender quais são nossas premissas, perguntas e crenças ainda não comprovadas. Cada hipótese deve ser: 

  • Testável: Pode ser comprovada verdadeira ou falsa mediante alguma evidência. 

  • Precisa: Deve ter indicadores numéricos que apontem seu sucesso ou insucesso. 

  • Distinta: Testar e validar apenas um aspecto investigado. 

       Com boas hipóteses definidas, os experimentos devem ser criados e alinhados entre os responsáveis, desde protótipos simples até MVPs mais elaborados. A fase de experimentação deve desenvolver testes que custem o mínimo possível para validar ou invalidar as hipóteses de maneira fiel. É crucial analisar os experimentos adotados para que o processo de validação não fique estagnado nessa etapa. A importância das hipóteses e a força das evidências geradas precisam justificar a complexidade e os custos dos experimentos. 

Tipos de experimentos 

       Há muitos tipos possíveis de experimentos, como entrevistas com consumidores, cartas de intenção de compra, crowdfunding, landing pages, impressão 3D, campanhas de e-mail, entrevistas com parceiros e fornecedores, entre outros. O desafio é encontrar os que mais se adequam às suas hipóteses, rodá-los e medi-los. 

       Um bom experimento deve responder às seguintes perguntas: 

  • Propósito: O experimento foca em uma ação específica do negócio? O que esperamos aprender ou validar com ele? 

  • Comprometimento: Quais ações específicas podem ser realizadas com base no resultado? Como será assegurado que o resultado não será ignorado? Como o experimento será encaixado na agenda e prioridades da organização? 

  • Capacidade: Qual o tamanho do experimento? Temos capacidade de conduzi-lo pelo tempo necessário? 

  • Confiabilidade: Existe algum viés que pode atrapalhar o experimento? Outros teriam o mesmo resultado conduzindo o mesmo teste? O experimento pode ser realizado em "teste cego"? 

  • Valor: O experimento testa mercados e públicos relevantes? Existe um plano para rolar a solução se validada? 

Apurando os resultados 

       Após medir os experimentos, é possível determinar o que deu certo, o que foi validado ou não, se é necessário continuar com validações ou se os experimentos realizados são suficientes. Análises de projetos sob o ponto de vista de investimento permitem decidir se vale a pena entrar na execução dos negócios. Um processo de validação bem-feito pode economizar muito tempo e dinheiro, além de manter os times motivados. 

Referências 

  • "Testing Business Ideas", David J. Bland & Alex Osterwalder. 

  • Harvard Business Review – "The Discipline of Business Experimentation" – Stefan Thomke & Jim Manzi. 

 

Sobre a Avantt.i 

       A Avantt.i é uma plataforma de inovação desenvolvida pela Inventta, para gestores de inovação e gerentes de projeto.

       Com módulos de intra, open e gestão do portfólio, oferecemos uma visão completa da Gestão da Inovação para alavancar suas iniciativas.

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  • Programa de intra: Crie desafios e obtenha participação dos colaboradores. A inovação vira rotina e você impulsiona a cultura de inovação na empresa.
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