Metodologia Ágil: simplificando e dinamizando processos de inovação

Lucas | Inovação
19 Jul, 2024 | Atualizado em 28 Ago, 2024
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Metodologia Ágil: simplificando e dinamizando processos de inovação 

       Nos últimos anos, a metodologia ágil tem se tornado popular no campo da inovação, facilitando processos desde a concepção da ideia até a finalização do produto. Este método envolve práticas de gestão de projetos que buscam maior rapidez, eficiência e flexibilidade. Com ciclos de ideação e testes mais curtos e frequentes (geralmente uma ou duas semanas), é possível validar ideias com baixo investimento. 

       Há inúmeras formas criativas e distintas de realizar esses testes de validação. Para auxiliar você, reunimos um documento com 18 padrões de experimentação para negócios ou produtos. Estes padrões podem ser utilizados por quem deseja validar novas ideias junto ao mercado.  

       O objetivo é que você e seu time de validação se afastem da abordagem tradicional de inovação, geralmente mais lenta e complexa, em favor de uma abordagem mais enxuta e otimizada. Testes com usuários eliminam o risco de propor algo sem valor. Esses ciclos ágeis de testes podem ser estruturados em três “questões guia”: 

1. Foco: O que você procura validar? 

       Defina claramente o desafio e o estágio do processo de inovação. Você precisa validar o problema, a solução, o modelo de negócios ou de receita? Compreender a resposta que você busca é o primeiro passo para um processo de validação eficaz. 

2. Suposições: Quais são as hipóteses mais críticas a serem testadas? 

       Após definir o foco, mapeie as suposições a serem testadas. Esses testes se baseiam nessas suposições, e os resultados podem validá-las ou não. É importante lembrar que um “não” também é uma resposta valiosa, pois revela se uma hipótese é inválida, o que pode ser mais significativo do que um “sim”. 

3. Experimentos: Como testar essas hipóteses? 

       Com o foco e as hipóteses definidos, é hora de definir os experimentos mais adequados para validar ou invalidar essas ideias. É crucial escolher o método e o público-alvo corretos para garantir a coerência na validação do problema. 

A seguir, apresentamos três exemplos de padrões de experimentos. Outros 15 exemplos podem ser encontrados no nosso material completo, que inclui explicações teóricas e casos reais de empresas ao redor do mundo. 

Exemplo 1: Landing Pages 

       As landing pages são páginas do site da empresa onde a proposta de valor de um novo produto/projeto é exibida, com o objetivo de conversão através de inscrição por e-mail ou até mesmo uma venda. Você pode começar com uma hipótese, definir sua métrica e usar a landing page para testar a tração do mercado para a sua proposta de valor.  

       Por exemplo, ao testar um novo produto, você pode criar uma landing page detalhando seu funcionamento, preço e vantagens, e medir a taxa de cliques em “Compre aqui” ou “Saiba mais”. Para um teste mais profundo, adicione um formulário solicitando informações de pagamento, como cartão de crédito, para avaliar a demanda. 

Exemplo 2: Mágico de Oz 

       No método Mágico de Oz, você simula um processo automatizado realizando tarefas manualmente para os clientes. Eles acreditam estar usando um produto finalizado, sem saber que há operações manuais nos bastidores. Esse modelo pode ser mais demorado, mas permite obter informações rapidamente com desenvolvimento mínimo. 

       Um exemplo é um chatbot: o cliente pensa estar interagindo com um robô, enquanto uma pessoa do time de inovação opera manualmente o backoffice, seguindo um script. Este vídeo ilustra bem esse conceito.  

Exemplo 3: MVP 

       Com um MVP (Produto Mínimo Viável), você pode testar seu produto e validar ideias com potenciais clientes antes de construí-lo completamente. Foque nas funcionalidades principais para testar a aceitação no mercado. Após validar a versão básica, você pode desenvolver outras funções sabendo que a proposta inicial foi bem recebida.  


       Esses métodos de experimentação ágil permitem testar e validar ideias de forma eficiente e com baixo custo, ajudando a direcionar o desenvolvimento de produtos que realmente atendem às necessidades do mercado.

 

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